Nascida no Rio de Janeiro, em março de 1985, Renata Pacheco Ventura tem orgulho de dizer que nasceu no mesmo ano da redemocratização do Brasil. O ano foi providencial: seus livros, cheios de análises políticas e sociais, não teriam sido possíveis em um país sem democracia. Desde muito jovem, Renata gostava de ler tanto fantasia e aventura quanto tratados filosóficos, biografias, livros de política e história, e tudo isso acabou passando para seus livros, enriquecendo-os para além da fantasia de suas tramas.

 

Renata cursou os primeiros anos de escola no Centro Educacional da Lagoa (CEL). Aos dez anos de idade, quando já estudava no Colégio Andrews, escreveu seu primeiro livrinho de espionagem com uma amiga (nunca publicado, por motivos óbvios). Era uma aventurazinha com duas meninas protagonistas, mas que já continha um forte conteúdo histórico, mencionando a Crise dos Mísseis de Cuba e outros assuntos políticos.

 

O tempo foi passando e, entre outubro de 1999 e janeiro de 2004, Renata morou nos Estados Unidos, onde cursou o Ensino Médio na Stratford High School, em Houston, no Texas, sendo convidada a entrar para a National Honor Society e aceitando o convite.

 

Ainda nos Estados Unidos, Renata escreveria seu segundo livro não-publicado, agora inteiramente em inglês, encarando-o como um treinamento para o próximo que viria. Ao contrário do primeiro, este já era, de certo modo, do gênero fantástico, principalmente por se passar em um outro planeta, estilo Guerra dos Tronos (mas sem o sangue e as mortes), com protagonistas adolescentes. Nunca tentou publicá-lo, no entanto, e ele permanece em inglês, perdido em algum disquete, torcendo para que um dia seja encontrado, traduzido e melhorado.

 

Já cursando Comunicação Social pela Universidade de Houston, Renata aprendeu a falar a língua neutra internacional Esperanto em quatro meses, com a ajuda de um professor norte-americano, passando, a partir de então, a se comunicar com pessoas ao redor do mundo, fazendo amigos nos cinco continentes e participando de diversos congressos e encontros culturais no idioma. Segundo a escritora, o conhecimento do Esperanto diminuiu sua timidez e lhe abriu diversas portas, incentivando nela uma curiosidade por outras culturas e por outros países que ela, antes, não tinha. Foi através do Esperanto que Renata teve a oportunidade de fazer seu primeiro documentário de curta-metragem, Bionika, e de conhecer, por dentro, a sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.

Em 2004, já de volta ao Rio de Janeiro, terminou sua graduação de Comunicação Social na PUC-Rio, formando-se em Jornalismo em 2006. Como dissertação de final de curso, escreveu “100% Off – O Manual do Colonizado”, onde analisou a colonização cultural do brasileiro – tema que voltou a abordar mais tarde, em “A Arma Escarlate”.

 

Trabalhou, então, por três anos, com o documentarista Silvio Tendler, fazendo pesquisa e roteiro para cinema documentário em filmes como “Utopia e Barbáriee “Memória e História do Movimento Estudantil , antes de decidir se dedicar exclusivamente a seu primeiro livro publicado, A ARMA ESCARLATE. Lançado em novembro de 2011 pela Novo Século, o livro logo passou a ser chamado, por leitores e pela mídia, de “O Harry Potter brasileiro”, o que muito agradou Renata, fã absoluta do bruxinho inglês.

 

Já na época do lançamento, Renata implementou uma forma de interação transmídia com seus leitores, onde eles poderiam conversar virtualmente com os personagens do livro através do Facebook. (Clique aqui para encontrar os perfis de cada personagem!) Alguns dos diálogos travados entre leitores e personagens, de tão interessantes, foram parar no segundo livro da saga, A COMISSÃO CHAPELEIRA, levando os leitores responsáveis ao delírio!

 

Em setembro de 2012, Renata discursou na conferência Rio+20 sobre “Comunicação Sustentável” e criou o projeto “Potter em Orfanatos com o objetivo de incentivar o gosto pela leitura em jovens carentes através de leituras encenadas do livro “Harry Potter e a Pedra Filosofal” para crianças em casas de acolhimento. O projeto se espalhou por todo o Brasil, sendo organizado por jovens leitores de todos os estados ao longo dos anos, até ser substituído por outros projetos, mais abrangentes, feitos por esses mesmos leitores. Hoje, o projeto original está parado, mas vários outros projetos lindos, originados dele, continuam acontecendo, levando literatura variada, não mais apenas Harry Potter, para Casas de Acolhimento.

 

Em agosto de 2014, Renata lançou o segundo livro de sua saga: A COMISSÃO CHAPELEIRA. Eleito um dos livros mais esperados de 2014 em votação na Internet, a primeira tiragem esgotou em poucos meses, ganhando o título de Melhor Livro Nacional do Ano pelo Prêmio Juventude Literária 2014.

 

Nos anos de 2019 e 2020, lançou os dois volumes do terceiro livro da saga: O DONO DO TEMPO parte 1 e O DONO DO TEMPO parte 2, com foco principal nas maravilhosas culturas da região Norte do Brasil, incluindo as centenas de culturas indígenas, suas características e lutas.

 

Agora, Renata Ventura trabalha no quarto volume da saga: UM DIAMANTE BRUTO. Parte do livro se passará no Sul do Brasil, lugar igualmente mágico, como todas as regiões do Brasil são!

 

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Vários personagens do livro possuem perfis no Facebook e diariamente conversam com seus fãs, respondendo perguntas, batendo um papo descompromissado ou até mesmo revelando aos leitores segredos da trama. Entre os personagens que já criaram perfis estão:

Ítalo Twice Xavier (Capí), Viny Y-Piranga, Caimana Ipanema, Hugo Escarlate, Virgílio OuroPreto, Areta Akilah, Janaína Brasileiro, Abelardo Lacerda, Dalila Lacerda e Mefisto Bofronte (com o nome de Adriano Cavaleiro).